Skip to main content
Conte-me 7- Brinca comigo? Amigo Imaginário.

Final de semana chegou,vamos brincar um pouco?
Na infância normalmente brincamos muito com nossos amigos imaginários, vamos fazer isso agora.
Durante os dias que passaram, falei sobre o Arquétipo, e como projetá-lo para sua missão, agora vamos projetar para o seu LAZER, que é parte integrada de sua missão.
Recorde-se de seu amigo imaginário, as características que ele tinha, como era divertido, leal, compreensivo, alegre, te trazia paz. 
Pois bem, olhe para sua roda de amigos atualmente(provavelmente todos ADULTOS), e identifique em cada um deles, as características que seu amigo imaginário tinha. Perceberá que este amigo de sua infância está vivo um pouquinho em cada um dos que hoje te cercam. Veja quais são estas partes deste amigo seu que habita em cada um neste momento. 
Veja as características que eles possuem, e o que te chama atenção, o que faz com que sinta prazer na companhia deles. Estas mesmas características estão em você, manifestadas ou incubadas, mas você as têm.
Não fique com vergonha de voltar aquela criança, nossas raízes e sentimentos mais profundos não devem ser desprezados diante da novidade da vida adulta. Yung diz que devemos nos integrar em uma personalidade mais rica, e nada mais rico do que a integridade de uma criança.
DIRETO AO PONTO
Agora que viu que o seu hoje é uma extensão de sua criança, você a trouxe para este momento, então vamos ao segundo passo. É hora de ver que você também é esta mesma extensão, por mais que possa parecer que houve rupturas.
Assim como seus amigos, veja o que há em você daquele tempo de brincadeira. Veja o que você, e seu amigo gostavam de brincar, como eram os diálogos, os sentimentos que permeavam e nutriam esta relação.
Ao identificar esses sentimentos, estará identificando o que te motiva. Percebeu como a sua missão é você? Ao fazer este movimento do amigo imaginário, está fazendo também um movimento de espelhamento, e permitindo ver-se!
Já tem noção do que te faz vibrar, onde localiza suas motivações individuais e em grupo. BRINQUE com sua criança imaginária, ao fazer isto, está brincando com você mesmo, está sendo leve, e alegre em sua própria companhia.
Assim como trouxe seus amigos para a vida adulta, poderá trazer tudo que quiser!
Sim, sua companhia é a melhor do mundo, por isso pergunto novamente, brinca comigo?

Contato para Atendimento Terapêutico e Palestras:
autorlucasleonardo@gmail.com
 



Comments

Post a Comment

Popular posts from this blog

Relacionamento- O que há por trás das regras em um casal?

Relacionamento- O que há por trás das regras em um casal?  Cada casal define o padrão do relacionamento baseado em suas regras e ritos. Por vez, todo casal é baseado em dois indivíduos, que possuem suas regras e ritos monocráticos. Pois bem, muitos desejam novos pares, pois a relação não saiu como o esperado, e quando perguntados, a resposta permeia o mesmo pano de fundo- achei que teríamos sucesso, pois fizemos um "acordo". Acordo é uma regra (ou conjunto de regras) estabelecendo limites e prazeres, contudo, como delimitar um sentimento? Como regrar um sentimento?  Ele é energia pura, VIVA, não há acordo com a vida, há uma experiência junto a ela, é diferente. Não digo que ao iniciar uma relação, um diálogo franco sobre o que querem seja descartável, óbvio que não, mas acordo de limites sentimentais é regra nula em sua própria criação.  As regras auxiliam no processo de convivência, mas elas não fundamentam uma relação, e ao contrário de uma partida de jogo, em

Reprogramação 2- Parado no caminho de novo?

Reprogramação 2- Parado no caminho de novo? Aqui vai um depoimento pessoal. No meu caminho para identificar a origem de crenças, acabei localizando uma memória ainda no útero de minha mãe. Uma memória de rejeição.  Não era a mim que ela rejeitava, era uma gravidez, um estilo de vida, uma relação dela com a percepção de realidade que ela tinha naquele momento.  Esse processo dela gerou em mim um sentimento de rejeição, precisava sempre da permissão(opinião) de alguém para dar o próximo passo, e caso não tivesse, não seguia. Caso esta crença faça parte de seu sistema, não quer dizer obrigatoriamente que ela tenha sido gerada sob as mesmas circunstâncias, no entanto este foi não apenas um exemplo, mas um testemunho de como pode ser instalada uma crença conforme vivenciamos um sentimento. Para desinstalar essa programação de mim, foi necessário entender o processo pelo qual minha mãe passava, entender que naquele momento eu era apenas um arquétipo de suas próprias crenças. O pe

Tempestade num copo de água?

Tempestade num copo de água? Bert Hellinger, em constelação familiar sistêmica, acredita que quando vemos um movimento de extrema raiva, sem justificativa ou conexão com a situação em si, é porque estamos diante de um quadro de identificação. Sabe aquela história da tempestade num copo de água? Pois bem, a origem muitas vezes está dentro de uma dinâmica de identificação. Mas, afinal, identificação com quem? Sabendo que a constelação familiar trabalha dentro das leis do amor e sua natural hierarquia, a dinâmica da identificação ocorre dentro de um movimento que a princípio pode ser inconsciente do indivíduo que acredita ter a responsabilidade de honrar um membro familiar que o antecedeu, que veio antes dele dentro daquela sistêmica. A questão é que como essa raiva desgovernada, e a necessidade constante de mostrar sua "idoneidade" está direcionada no qual ela é irreal, há grandes chances de o indivíduo que causa a tempestade acabar gerando conflitos desnecessários