Skip to main content

Rapidinha 5- A quem compensa sua culpa?

Rapidinha 5- A quem compensa sua culpa?  

Caminhando para a reta final da sequência dos processos de compensação, hoje falo sobre o movimento de ANULAÇÃO da consciência dolorosa de determinado comportamento pela compensação. 
Antes mesmo de dar sequência, já digo que independente daquilo que acredita ser necessário compensar, o único caminho será o perdão. 
Sei que pode parecer fácil falar, afinal, não sei qual foi o comportamento que teve em determinada situação que gerou a necessidade de se compensar para redimir a conduta, no entanto, não há ser humano que não tenha se arrependido de algo que tenha feito em relação aos pais, aos amigos ou nos relacionamentos amorosos. 
Mas como terapeuta, digo que a compensação só irá trazer uma punição continua de uma ação que não está no agora.
Há apenas um movimento a ser feito para fazer as pazes com você mesmo sobre este débito que acredita ter, é fazer as pazes com aquela situação. 
Veja bem, acima de tudo, falo de pacificar-se com a SITUAÇÃO, independente se a outra pessoa envolvida está viva ou não, ou se ela quer ou não fazer as pazes com você. O outro é um reflexo apenas, uma simbologia de um sentimento seu, portanto, troque a simbologia da CULPA PELA PAZ!
Errar é humano, ninguém está livre de errar, mas estamos livres para o perdão. Entendendo como éramos em cada momento, e o que tínhamos para oferecer. 
Ao fazer algo positivo hoje para compensar o ontem, já mostra que mudou seus valores e por isso mesmo está liberado para se mover por amor, e não mais por punição.
Você já foi livre, saberá ser novamente! 

Todo trabalho de reprogramação deve ser feito por um profissional habilitado. 
Contato para Atendimento Terapêutico e Palestras :
autorlucasleonardo@gmail.com 

Comments

Popular posts from this blog

Relacionamento- O que há por trás das regras em um casal?

Relacionamento- O que há por trás das regras em um casal?  Cada casal define o padrão do relacionamento baseado em suas regras e ritos. Por vez, todo casal é baseado em dois indivíduos, que possuem suas regras e ritos monocráticos. Pois bem, muitos desejam novos pares, pois a relação não saiu como o esperado, e quando perguntados, a resposta permeia o mesmo pano de fundo- achei que teríamos sucesso, pois fizemos um "acordo". Acordo é uma regra (ou conjunto de regras) estabelecendo limites e prazeres, contudo, como delimitar um sentimento? Como regrar um sentimento?  Ele é energia pura, VIVA, não há acordo com a vida, há uma experiência junto a ela, é diferente. Não digo que ao iniciar uma relação, um diálogo franco sobre o que querem seja descartável, óbvio que não, mas acordo de limites sentimentais é regra nula em sua própria criação.  As regras auxiliam no processo de convivência, mas elas não fundamentam uma relação, e ao contrário de uma partida de jogo, em

Reprogramação 2- Parado no caminho de novo?

Reprogramação 2- Parado no caminho de novo? Aqui vai um depoimento pessoal. No meu caminho para identificar a origem de crenças, acabei localizando uma memória ainda no útero de minha mãe. Uma memória de rejeição.  Não era a mim que ela rejeitava, era uma gravidez, um estilo de vida, uma relação dela com a percepção de realidade que ela tinha naquele momento.  Esse processo dela gerou em mim um sentimento de rejeição, precisava sempre da permissão(opinião) de alguém para dar o próximo passo, e caso não tivesse, não seguia. Caso esta crença faça parte de seu sistema, não quer dizer obrigatoriamente que ela tenha sido gerada sob as mesmas circunstâncias, no entanto este foi não apenas um exemplo, mas um testemunho de como pode ser instalada uma crença conforme vivenciamos um sentimento. Para desinstalar essa programação de mim, foi necessário entender o processo pelo qual minha mãe passava, entender que naquele momento eu era apenas um arquétipo de suas próprias crenças. O pe

Tempestade num copo de água?

Tempestade num copo de água? Bert Hellinger, em constelação familiar sistêmica, acredita que quando vemos um movimento de extrema raiva, sem justificativa ou conexão com a situação em si, é porque estamos diante de um quadro de identificação. Sabe aquela história da tempestade num copo de água? Pois bem, a origem muitas vezes está dentro de uma dinâmica de identificação. Mas, afinal, identificação com quem? Sabendo que a constelação familiar trabalha dentro das leis do amor e sua natural hierarquia, a dinâmica da identificação ocorre dentro de um movimento que a princípio pode ser inconsciente do indivíduo que acredita ter a responsabilidade de honrar um membro familiar que o antecedeu, que veio antes dele dentro daquela sistêmica. A questão é que como essa raiva desgovernada, e a necessidade constante de mostrar sua "idoneidade" está direcionada no qual ela é irreal, há grandes chances de o indivíduo que causa a tempestade acabar gerando conflitos desnecessários