Por que não queremos ser fortes?
Ao chamarmos alguém de forte, estamos o qualificando como um indivíduo com alta capacidade de lidar com situações difíceis, que possui perfil corajoso, com poder de ação, dentre outros adjetivos.
Sendo assim, por qual razão não iríamos querer essa força como atributo nosso? Qual a vantagem de abrir mão de tal trunfo?
Pense neste exato momento em uma pessoa que seja sua referência de força, e perceba como ela é acolhida normalmente quando está com um problema.
Vemos os fortes como uma espécie de seres dotados de dons incomuns, e assim, nos vemos quando projetamos nos tornarmos fortes também.
Muitas vezes, o forte pela sua capacidade de autonomia é mal acolhido, e até mesmo mal visto, no entanto, ninguém quer ser visto ou tratado assim, não queremos ser taxados como arrogantes, sem ao menos termos nossa história respeitada.
Inúmeras vezes nos referimos a uma pessoa forte como se ela não precisasse "tanto" de carinho, de atenção, do nosso colo, e é nesta hora que recuamos nosso movimento para nos tornarmos pessoas com habilidades que aumentam nossa autonomia.
Acreditamos que se mostrarmos nossa força, estaremos fadados a indiferença.
A INDIFERENÇA
A questão é: se o forte tiver o mesmo tratamento humanizado, igualitário em suas condições emocionais, acolhido, for bem visto e quisto, tornaria-se interessante todos nós encontrarmos e reconhecermos nossas habilidades para nosso próprio fortalecimento?
Pense nisso. Ao acolhermos igualmente o forte, estaríamos acolhendo nossa força também.
Estamos todos aqui, no mesmo movimento, nos acolhamos!
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